5 Tendências de Nutrição para 2022
2022 está quase a chegar e desta vez focamo-nos nas tendências de nutrição. Estudos e previsões de marcas internacionais apontam que as decisões do consumidor terão cada vez mais como foco a longevidade e o bem-estar. As pessoas estão a ponderar de que forma as suas escolhas impactam a saúde a longo prazo. E a pandemia também tem aqui um dedo (uma mão inteira!) de influência, acelerando tendências em detrimento de outras.
As grandes tendências de nutrição acontecem em cinco áreas da saúde.
1. Controlo de Peso
Certamente já ouviste falar da dieta do jejum intermitente! Estas dietas têm ganho importância entre várias populações e também já chegaram ao desporto. Vieram para ficar, decisivamente. Tratam-se de planos de nutrição usados para perda de peso e há quem os aplique para controlo de doenças crónicas como a artrite. Mas não serve para toda a gente, como diabéticos, crianças e jovens com desordens alimentares, que estão fora deste esquema nutricional.
Jejum Intermitente
A dieta do jejum intermitente foca-se não tanto no que comemos, mas quando comemos. E parte do princípio de que, após algumas horas sem consumir alimentos, o corpo esgota as reservas de açúcar e começa a queimar gordura. Estudos indicam que esta dieta tem impacto positivo na memória e na composição corporal.
Low Carb
Também a “mania” Low Carb prossegue com sucesso como tendência de nutrição. O sabor doce começa a apertar o cinto enquanto o apelo mantém-se: substituir os hidratos de carbono simples (açúcar) pelos legumes, frutas vegetais. Ou seja, hidratos de carbono que aportem valor nutricional, vitaminas, etc. É por isso que a corrente flexitariana tem “pernas para andar”: consistindo no aumento de vegetais e na redução de ingestão de carne.
Power to Plants
A última referência remete-nos para uma terceira tendência de nutrição: “Power to plants!”. As plantas sobem no ranking de opções nutricionais por vários motivos. A saúde é um deles. A outra grande missão por detrás desta dieta à base de proteínas vegetais é salvar o planeta.
O relatório da revista Lancet (publicado em 2019) conclui que o Planeta não terá capacidade de alimentar tantas pessoas a médio prazo. A solução passa por mudar hábitos alimentares e adotar uma dieta, cuja maioria das calorias provenha de plantas, grãos, tubérculos.
Felizmente para o Planeta – e para todos –, as proteínas vegetais florescem que nem cogumelos, em forma de barrinhas, batidos, e incorporadas em substitutos de peixe e de carne.
2. Saúde Mental
Os resultados do estudo “Saúde Mental em Tempos de Pandemia (SM-COVID19)” não deixam margem para dúvidas. Cerca de 25% dos participantes apresenta sintomas moderados a graves de ansiedade, depressão e stress pós-traumático. Como se costuma dizer, nada será como antes.
A pandemia impôs alterações comportamentais que se estendem às escolhas que fazemos de nutrição e saúde. O aumento de suplementos e/ou plantas que ajudam a manter a saúde mental é uma tendência de nutrição. GABA, um neurotransmissor encontrado no cérebro, é usado com resultados, na forma de suplemento, em situações de stress e nervosismo. A L-Teanina é um aminoácido que induz o relaxamento. A erva-cidreira e a lavanda atuam sobre o humor e a ansiedade. E a ashwagandha, uma erva medicinal antiga é considerada um adaptogénico. Ou seja, ajuda o nosso corpo a ajustar-se ao stress, além de auxiliar na diminuição dos níveis de cortisol (stress).
3. Imunidade
A Vitamina C, a Vitamina D e o Zinco podem mitigar as infeções virais respiratórias “no contexto da pandemia COVID-19”. Podem ser “considerados uma medida segura e de baixo custo”, para encarar a necessidade destes nutrientes pelo com o vírus. A conclusão é de uma revisão recente de estudos (Front. Nutr., 07 December 2020).
A nutrição assume um papel fulcral na função imunitária, prevendo-se, por isso, um crescimento de suplementos anti-infeção no mercado. Pelo seu elevado poder antioxidante, a vitamina C previne os danos causados por agentes oxidantes. A vitamina D, também encontrada nas células dos pulmões, é anti-inflamatória. Já o mineral zinco é um exímio antiviral. Outro mineral com fortes probabilidades de liderança no campo da imunidade é o magnésio.
A tendência aponta ainda super plantas anti-inflamatórias como a curcuma e o alho, sem esquecer os cogumelos orientais, as algas Espirulina e Clorela.
Os benefícios dos probióticos têm sido demonstrados em várias doenças e conquistam popularidade um pouco por todo o mundo. Estes fortalecem o corpo contra os “inimigos” porque melhoram a barreira do intestino, impedindo-os de entrarem no fluxo sanguíneo. Em 2022 há uma nova tendência de nutrição no que toca a imunidade e que devemos decorar: pós-bióticos.
Os pós-bióticos são as substâncias produzidas pelos probióticos. Ou seja, ficam disponíveis após o consumo de fibras (alimentação) ou de suplementos. Têm uma atividade microbiana e ajudam a fortalecer a resposta imunitária.
4. Envelhecimento Saudável
O conceito “Beauty From Within” (Beleza a partir do interior) vai marcar o ritmo do crescimento de novos produtos anti-aging. O colagénio continua a ser encarado como uma fonte de juventude e por isso mantém-se como tendência de nutrição.
O colagénio é uma proteína abundante no corpo humano e confere força e elasticidade à pele. Contudo, a sua produção declina com a idade e com os estilos de vida pouco saudáveis. O tabaco e a exposição excessiva ao sol estão entre os fatores que impactam a produção de colagénio. Sem esquecer a menopausa. Por volta dos anos 80, as vendas de produtos anti-aging à base de colagénio dispararam com o objetivo de travar rugas e as linhas do tempo. Mas o colagénio continua “na moda”.
Importante lembrar que a vitamina C ajuda à produção de colagénio. Assim como os frutos antioxidantes de uma alimentação equilibrada.
Para combater a flacidez, minimizar marcas de acne e ajudar a rejuvenescer a pele, surge cada vez com mais força o ácido hialurónico. Continua a fama de “milagroso”. Ainda que tenhamos que conviver com a (má) notícia: o envelhecimento é inevitável. Mas podemos abrandá-lo, certo?
5. Performance
Eis que a proteína whey salta diretamente das prateleiras da suplementação desportiva para o campo da saúde. A proteína do soro do leite já não é só a proteína de alto valor biológico, essencial na recuperação do atletas e fundamental para o ganho de massa muscular.
Novas tendências de nutrição têm levado a proteína whey a ser estudada pela capacidade de resposta imunitária. Isto deve-se à concentração elevada de aminoácidos antioxidantes, fortalece as células e o corpo para o combate antiviral. Isso explica que um consumo inadequado de proteína possa enfraquecer a função imunitária e abrandar a recuperação de doenças.
Batidos à base de proteína Whey e barrinhas com proteína Whey já não são apenas para os atletas. São para todos. Venham daí os iogurtes, leites hiperproteicos, biscoitos/bolachas. A proteína Whey é uma “commodity”!
Nas bebidas desportivas, a tendência de nutrição assenta em bebidas e géis compostos por sais minerais/eletrólitos. O consumo de cafeína permanece forte, tal como o consumo de creatina associada à beta-alanina. Ambos compostos por aminoácidos, garantem menos fadiga durante os treinos e fazem a diferença nas modalidades de alta intensidade.
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