Jogos Olímpicos: Orgulho nestes atletas

A GoldNutrition está orgulhosa dos seus atletas que estiveram nos Jogos Olímpicos Tóquio 2020. Orgulhosos da sua coragem e determinação.

Jorge Fonseca, Medalha Bronze, Judo

A primeira Medalha de Bronze para Portugal nestes Jogos Olímpicos foi assegurada por Jorge Fonseca. A prova decorreu no tatami do Nippon Budokan, onde já em 2019 tinha conquistado um fantástico título mundial para o judo português. Jorge voltou a surpreender e conquistou o terceiro bronze olímpico da modalidade. Seguiu as pisadas de Nuno Delgado em Sidney 2000 e Telma Monteiro no Rio 2016.

Jorge entrou confiante. Nos quartos de final, fez frente ao russo Niiaz Iliasov mas, na terceira ronda, perdeu o combate com o sul-coreano Cho Guham. Um waza-ari, a apenas 15 segundos do fim. Durante a luta, Jorge Fonseca sentiu alguns problemas na mão esquerda, mas prosseguiu na direção do Bronze. Ao vencer o canadiano Shady Elnaha e a pontuar para waza-ari a 39 segundos do fim, Jorge garantiu a tão desejada medalha.

Com os dois primeiros títulos mundiais do judo português e uma medalha de bronze em Europeus, o atleta GoldNutrition tinha outras ambições. No Rio 2016, tinha sido 17.º e, para Tóquio, o bicampeão do mundo trabalhou para o ouro. “Eu nasci para o ouro, não nasci para o bronze”, disse. Ficou pelo bronze, mas foi épico. Foi comovente. Este homem, que já superou um linfoma e sonha ser polícia, mereceu subir ao pódio olímpico com a bandeira nacional nas costas. Todos sabemos que este bronze reluz a ouro.

Bravo, Jorge. Conta sempre com a tua marca.

Fernando Pimenta, Medalha Bronze, Canoagem

Em Londres 2012 já tinha sido medalha de prata ao lado de Emanuel Silva, em K2 1000 metros. O canoísta português voltou a conquistar uma medalha, desta vez de bronze, na final de K1 1000m, nos Jogos Olímpicos Tóquio 2020. Com ela entrou novamente para a história.
Fernando Pimenta é um dos cinco atletas portugueses que subiu por duas vezes ao pódio em Jogos Olímpicos. Está a par de:

• Carlos Lopes (prata em Montreal 76 e ouro em Los Angeles 84);
• Rosa Mota (bronze em Los Angeles 84 e ouro em Seul 88);
• Fernanda Ribeiro (ouro em Atlanta 96 e bronze em Sydney 2000);
• Luís Mena e Silva (cavaleiro – bronze em Berlim 36 e Londres 48).

Em Tóquio, o canoísta português começou em força, liderando a prova à passagem dos 250 metros. O húngaro Balint Kopasz de 24 anos, o novo recordista olímpico com 3.20,643, acabaria por ultrapassá-lo e manter-se na frente. Nos últimos metros, Pimenta foi ultrapassado por outro húngaro em prova, Adam Varga, de 21 anos. E conquistou o Bronze. Tem 32 anos e conta agora com 105 medalhas no currículo. Este bronze vem confirmar um Pimenta inexcedível na forma como se dedica aos seus objetivos.

Quando foi chamado para receber o bronze, Pimenta ajoelhou-se e beijou o pódio que lhe fugiu em 2016. “Este beijar do pódio é para aqueles que não acreditavam”. No Rio 2016, Pimenta era a principal esperança portuguesa para um título, mas foi 5.º na final de K1 1000m. Tudo devido a fatores que escaparam ao seu controlo – folhas que se agarraram ao leme, fazendo que Pimenta perdesse velocidade e o controlo do barco. Este beijar do pódio não foi para nós. Aqui sempre acreditámos em ti, Pimenta.

Conta sempre com a tua marca.

Alexis Santos, 28º lugar, Natação

Alexis Santos terminou no 28.º lugar nas eliminatórias dos 200 metros estilos de natação dos Jogos Olímpicos 2020. Em Tóquio falhou a qualificação para as meias-finais. No entanto, o percurso de Alexis é feito de muito trabalho e, por isso, também de muitas vitórias.

Em Londres, 2016, Alexis Santos fez história e levou Portugal ao pódio nos Campeonatos da Europa de Natação. Alexandre Yokochi tinha sido o último nadador a colocar Portugal no pódio de um Europeu de piscina longa. Em 1985, alcançou a medalha de prata nos 200 metros bruços em Sofia. Passaram 31 anos desde então.

Alexis é apaixonado pela natação, desde que o seu médico lhe recomendou a piscina aos 3 anos. Aos 15, quando percebeu que gostava de alcançar objetivos mais ambiciosos na natação, conquistou a sua primeira medalha de ouro (2017, 200m costas).

Em 2010, representou Portugal na primeira edição dos Jogos Olímpicos da Juventude, em Singapura. No mesmo ano em que foi bronze no Europeu de Natação, estreou-se nos Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro. Tornou-se então no primeiro nadador português a atingir as meias-finais (foi 12.º) nos Jogos Olímpicos, desde Seul 1988.

Para Tóquio, as circunstâncias de treino foram outras. O confinamento obrigatório deixou Alexis sem acesso à piscina. Há muitos anos que o nadador não estava tanto tempo fora dela (dois meses ao todo). Ainda assim, procurou sempre manter a forma e enfrentar as incertezas fora do seu “habitat”. Pouco antes de Tóquio, no mês de Maio, nos Campeonatos da Europa, em Budapeste, o nadador bateu o recorde nacional dos 50 metros costas em piscina longa, que já lhe pertencia, cumprindo a distância em 25,28 segundos.

Alexis, conta sempre com a tua marca.

Sara Moreira, Atletismo

Em Tóquio 2020, Sara Moreira experienciou um grande susto. A atleta arrancou bem e começou por juntar-se ao grupo da frente. Mas foi perdendo ritmo e posições ao longo da maratona. Até que, aproximadamente aos 25 quilómetros, desmaiou, abandonando assim a prova. A diminuição da pressão arterial da atleta, claramente provocada pelo excesso de calor que se fazia sentir, terá sido a causa do desmaio. A maratona já tinha sido atrasada, por questões da temperatura ambiente. Ainda assim, 14 das 88 maratonistas da prova acabaram por desistir, a maior parte devido a problemas de desidratação.

Sara recebeu assistência médica e foi retirada da área de cadeira de rodas. Estava visivelmente triste. No entanto, como a própria Sara diz, nada disto apaga tudo o que ela fez para chegar a Tóquio. Esta foi a sua quarta participação nos Jogos Olímpicos.

Em Londres 2012, Sara Moreira foi 14.ª nos 10.000 metros e, em Pequim, em 2008, terminou os 3.000 metros obstáculos na 22.ª posição. No Rio, acabou por desistir.

A fundista do Sporting foi ainda campeã da Europa da Meia Maratona em 2016 e acabou a maratona de Nova Iorque em 3.ª e 4ª em 2014 e 2015, respetivamente. Já depois do susto de Tóquio, assegurou a qualificação para os Europeus de Atletismo de 2022, agendados para Munique.

Conta sempre com a tua marca, Sara.

João Pereira, 27º lugar, Triatlo

João Pereira terminou em 27º lugar na prova de triatlo nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020. Como explicou o atleta à imprensa, foi “uma prova bastante dura”. Foi “bastante agradável trabalhar tanto e tão bem e conseguir estar sempre a sonhar com uma medalha”. “A minha vida não acaba aqui, como é claro”, dizia. Claro, João!

E a prova disso veio logo a seguir, em Julho, na 4ª edição do Trail de Óbidos. O caldense João Pereira venceu o Trail, ao terminar o percurso de 12 km com o tempo de 44m42s. Ou seja, mais de 2 minutos de vantagem sobre Bruno Filipe e Manuel Mascarenhas, que completaram o pódio.

Para trás, estão também muitos lugares cimeiros e medalhas: Ouro no Europeu de 2017, prata no Europeu de 2019, 5.º lugar nos Jogos Olímpicos do Rio 2016. Em Copacabana, o triatleta português foi quinto classificado, a escassos nove segundos da medalha de bronze. “Foi como tirar uma mochila de dez anos de trabalho”, disse na altura à imprensa, referindo-se à sua ausência em Londres 2012, um apuramento que falhou por pouco. João queria “melhor resultado” em Tóquio, o que confirma o seu espírito vencedor e determinado. Mesmo com os percalços da pandemia e com a grave lesão que sofreu.

Força João, conta sempre com a tua marca.

Melanie Santos, 22º lugar no Triatlo

As expetativas foram sempre geridas com prudência. Melanie sabia que, em Tóquio, iria contar com altas temperaturas e valores de humidade.
Naqueles que foram os seus primeiros Jogos Olímpicos, Melanie terminou em 22º lugar. Aos 26 anos, Melanie Santos cumpriu a estreia olímpica em 02:02.06 horas, a 06.30 minutos da vencedora, Flora Duffy, das Bermudas.

Melanie Santos foi a triatleta portuguesa mais bem classificada em Tóquio 2020 (masculinos e femininos).

Praticante de triatlo desde os 15 anos, altura em que conheceu o seu atual treinador Lino Barruncho, Melanie sempre foi uma atleta extremamente organizada e dedicada. É graças a isso que tem marcado presença no pódio de tantas provas. Em 2015, alcançou o 3º lugar no Campeonato da Europa U23 e o 3º lugar no Campeonato do Mundo U23.

Em 2017, garantiu o 2º lugar no Campeonato do Mundo U23 e o 5º lugar no WTS Abu Dhabi. Nos Jogos do Mediterrâneo em 2018, a Melanie conquistou a Medalha de Ouro. Vamos embora, Melanie! E conta sempre com a tua marca.

Emanuel Silva, 8º lugar/Diploma Olímpico (K4 500 m), Canoagem

Emanuel Silva cumpriu em Tóquio 2020 a quinta participação em Jogos Olímpicos: Rio 2016, Londres 2012, Pequim 2008 e Atenas 2004. Espetáculo, Emanuel!
No Japão, Emanuel fez parte da equipa de 4 elementos do K4 500 metros que terminou os Jogos Olímpicos na oitava posição. Conquistou dessa forma mais um diploma para a Missão Portugal, ao concluir a final da prova em 1.25,324 minutos.

Aos 35 anos, um dos melhores canoístas portugueses de sempre, apontava ao pódio olímpico. Nem mesmo o problema renal que sofreu pouco tempo antes de apresentar-se em Tóquio afastou o pensamento das medalhas. Recorde-se que o Vice-Campeão Olímpico em Londres’2012, em K2 1.000, com Fernando Pimenta, teve uma crise renal em junho, na Polónia. Ficou internado, impedindo assim o K4 500 de participar nos Europeus no último teste internacional antes dos Jogos Olímpicos. Mas todos sabiam que eram fortes.

O sonho do ouro terá certamente contribuído para uma rápida recuperação de Emanuel. “Sempre tive dois objetivos, o de ser o atleta da canoagem com mais participações olímpicas e ser campeão olímpico”, partilhou com a imprensa. Não chegou o ouro. Mas Emanuel é um atleta de ouro.

Emanuel foi medalha de Prata nos Jogos de Londres, quatro vezes Campeão Europeu (2005, 2006, 2011 e 2014). Também foi duas vezes Campeão Mundial (2003 e 2013). Por fim, arrecadou ainda quatro medalhas de ouro em Taças do Mundo (2011, 2013 e 2016).

O segredo da sua longevidade enquanto atleta? Nós dizemos que é a resiliência, a ambição e a coragem. Nós dizemos, mas Emanuel prova isso tudo na prática. Sempre. Conta sempre com a tua marca.

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