As Maiores Dietas de 2018
DASH e Mediterrânica são as duas dietas mais seguras e saudáveis! Palavra de especialistas!
Todos os anos, a “U.S. News & World Report”, uma instituição americana especializada na criação de relatórios e rankings, elege as melhores dietas do ano. Para 2018, foram analisadas 40 dietas diferentes, divididas em 9 categorias, desde os regimes mais eficazes para a perda de peso aos planos alimentares que melhor controlam a diabetes ou a saúde cardiovascular, por exemplo.
De acordo com o mais recente levantamento da US News & World Report, a dieta DASH (Dietary Approaches to Stop Hypertension) ocupa, a par com a dieta mediterrânica, o primeiro lugar na tabela que lista quatro dezenas de regimes alimentares. E o destaque deve-se ao facto de ambos os planos zelarem pela alimentação saudável, pela prática de exercício físico e, sobretudo, não serem restritivos ou com regras exageradas.
Podes ver estas informações numa página reservada a cada uma das dietas analisadas, onde o U.S. News & World Report explica também o preço da dieta em questão, o seu funcionamento, a perda de peso que proporciona e a importância do exercício físico quando se escolhe seguir este tipo de regime alimentar, entre outros aspetos.
Dieta DASH: alimentação contra a hipertensão
DASH são as siglas de Dietary Approches to Stop Hypertension, o que em português significa abordagens dietéticas para travar a hipertensão.
Pensada para pessoas de todas as idades, esta dieta anti-hipertensão foi concebida nos Estados Unidos da América e assenta, principalmente, na redução do consumo diário de sal (sódio), que se encontram em vários alimentos do nosso dia-a-dia, como o pão, os cereais, as massas, as bolachas, entre muitos outros.
Além de prevenir e reduzir a tensão arterial, quando seguida à regra e associada à prática de exercício, esta dieta favorece a perda de peso, a diminuição dos níveis do “mau” colesterol e de triglicéridos e o aumento do “bom” colesterol.
O plano alimentar DASH contempla todos os grupos de alimentos, mas é especialmente rico em nutrientes como potássio, cálcio, magnésio, proteínas e fibras. Para conseguires obtê-los nas refeições, basta aumentares a ingestão de legumes, frutas, cereais integrais, carnes magras e lacticínios com baixo teor de gordura, e limitares o consumo de gordura, açúcar e, sobretudo, de sal.
Dieta Mediterrânica: o respeito pela tradição e cultura
Mais do que uma simples dieta, a alimentação mediterrânica é um estilo de vida e cultura, daí a sua classificação pela UNESCO como património cultural imaterial da humanidade.
Baseada em alimentos e receitas típicas da cozinha de estilo mediterrânico, esta dieta apresenta variações consoante a região/país da costa do mar mediterrâneo. Ou seja, os gregos comem de forma diferente dos italianos, que, por sua vez, não fazem o mesmo tipo de alimentação que os espanhóis ou, nós, portugueses. No entanto, existe um padrão de características comuns a todos estes países:
- – apresentam um elevado consumo de frutas, vegetais, cereais, batatas, feijão, nozes e sementes;
- – o azeite é uma fonte de gordura monoinsaturada importante nesta dieta, assim como a presença de ervas aromáticas, como forma de redução da utilização de sal nas confeções;
- – produtos lácteos, peixe, aves e ovos são consumidos de forma moderada;
- – os doces e a carne vermelha são restritos a ocasiões especiais;
- – o vinho tinto, que contém resveratrol, substância conhecida por proteger o coração é consumido em doses baixas a moderadas, principalmente para acompanhar as refeições principais.
Perda de peso, prevenção de cancro, menor risco e controlo da diabetes, além de benefícios para o coração e cérebro são algumas das vantagens apontadas à dieta mediterrânica. Este padrão alimentar está ainda associado a um estilo de vida que inclui a prática regular de exercício físico e a uma exposição solar protegida – dois fatores essenciais, segundo os especialistas, para o bem-estar do corpo.
Em terceiro lugar… no top das 3 melhores dietas para 2018 está o flexitarianismo, um termo que funde os conceitos “vegetarianismo” e “flexível”.
Esta dieta privilegia a ingestão de alimentos vegetais, mas permite a ingestão, esporádica, de peixe e carne.