Eletrólitos: Por que são tão importantes para os atletas?
No dia a dia, os eletrólitos são como o óleo na indústria automóvel. Apesar de não abastecerem, são essenciais para manter o veículo a funcionar corretamente. Estes minerais que carregam cargas elétricas ajudam a regular várias funções corporais, como a contração muscular.
Por exemplo, o teu músculo necessita de sódio e potássio para a contração. Se ele não encontra estas substâncias em concentrações equilibradas, pode contrair em excesso ou ocorrer uma fraqueza muscular.
Também o bom funcionamento dos sistemas nervoso, digestivo e cardíaco depende dos níveis adequados de eletrólitos. Moral da história: todos precisamos de eletrólitos e, sempre que existe perda, precisamos de repor. Nomeadamente os aletas.
Transpiração: Adeus, Eletrólitos
Durante a transpiração, perdemos eletrólitos muito importantes, como o sódio e o potássio. Acontece que os atletas transpiram muito mais comparativamente a quem não pratica exercício. Os especialistas têm a explicação: os atletas de corrida, ciclismo e outras modalidades de endurance “encharcam-se” em suor.
Quando o corpo aquece, dá a indicação às glândulas sudoríparas – que produzem suor – para entrarem em ação. O objetivo das gotas de suor é dissipar o calor e resfriar a pele. Nos atletas, o corpo reage mais depressa ao calor, porque é mais eficiente. O mesmo não sucede de forma tão eficaz no praticante ocasional de fitness. Aqui o corpo ainda não está tão treinado para reagir a uma grande dose de calor e energia. Dessa forma, permanece seco durante mais tempo nos treinos.
Vê só este estudo numa prova de competição de Duatlo – 6km corrida, 26km bicicleta e mais 4km corrida, – com muito calor. Foi feita uma avaliação das perdas de eletrólitos em 12 atletas, antes e depois da prova. Resultado: os atletas não repuseram os eletrólitos de forma suficiente. Aqueles com maior taxa de transpiração foram os que apresentaram maiores perdas de minerais, como sódio, potássio e cloreto. É por isso que o nosso suor tem um sabor salgado: devido à quantidade de eletrólitos que se perde na transpiração.
Deficiência de Eletrólitos: Atenção aos sinais
Os sintomas vão depender dos eletrólitos que se encontram em desequilíbrio no corpo.
Uma cãibra, por exemplo, por falta de magnésio, pode estragar um treino ou mesmo uma vitória. Estas são, em regra geral, um sinal de que é preciso repor eletrólitos. Além das cãibras musculares podem ser sinais de alerta:
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batimento cardíaco irregular;
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alterações na pressão arterial;
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fraqueza muscular;
Reposição: Bem-vindos, Eletrólitos
O sódio é dos eletrólitos mais importantes. A maior parte do sódio do corpo está no sangue e tem uma função crítica que partilha com o potássio. Ajuda o corpo a manter o equilíbrio dos fluídos, o que é essencial para o desempenho do atleta. Níveis desadequados de potássio estão relacionados com arritmias cardíacas. O magnésio participa no processo de contração e relaxamento muscular, bem como na produção de energia. Por fim, a deficiência de cloreto, que pode estar associada a alterações do PH, procura manter o equilíbrio eletrolítico corporal.
Reposição dos Sais Minerais: Quando e Quanto?
Não há uma recomendação única para todos os atletas e as doses recomendadas também variam consoante o atleta. Também a temperatura ambiente e a duração do exercício entram na equação. Recomendações gerais:
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Repor antes da competição/treino, especialmente se fizeres parte do grupo “suadores salgados”. São os chamados atletas que mais transpiram e cuja transpiração tem um sabor a as;
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Repor durante: não te esqueças de que o sódio vai ajudar a substituir os eletrólitos perdidos;
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Repor depois: a reposição dos eletrólitos perdidos durante o exercício deve ser uma prioridade. Só assim o corpo pode recuperar para voltar, de novo, a dar o seu melhor!
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Bons treinos!